Um bafômetro para detectar o novo coronavírus em apenas um minuto.
Pesquisadores israelenses desenvolvem teste rápido que pode facilitar a vida de viajantes em aeroportos e cruzeiros marítimos.
Um teste rápido de apenas um minuto, que detecta a presença do novo coronavírus pela respiração, surge como esperança para viajantes em aeroportos ou para o retorno de funcionários a empresas. Criado por pesquisadores da Universidade Ben-Gurion, em Israel, e respaldado pelo Ministério da Defesa, o bafômetro foi avaliado em 120 pessoas e obteve êxito em mais de 90% dos casos. É o que promete um novo método eletro-ótico criado por pesquisadores israelenses que, se aprovado, poderá chegar ao mercado em outubro ou novembro. O objetivo é que o teste possa detectar o vírus no paciente, apenas poucas horas após ser infectado. O PCR é mais demorado, pode levar dias para fornecer os resultados. A ideia é instalar o sistema em aeroportos, perto dos postos de controle, cruzeiros marítimos ou na entrada de empresas.
O teste é feito com um chip eletrônico com milhares de sensores que analisam amostras da garganta ou do nariz, dando um resultado positivo ou negativo para a presença do vírus. De acordo com Gabby Sarusi, professor que coordenou a pesquisa, o teste deve chegar ao mercado a um valor entre 50 e 100 dólares.
O novo método deve ser submetido à Food and Drugs Administration (FDA), a agência americana de controle de alimentos e medicamentos, dentro de um mês e meio. Enquanto isso, pesquisadores trabalham no desenho e no protótipo do aparelho. Até o momento, a ideia é que o teste seja parecido com este:
O objetivo é que o teste possa detectar o vírus no paciente, apenas poucas horas após ser infectado. O PCR é mais demorado, pode levar dias para fornecer os resultados. A ideia é instalar o sistema em aeroportos, perto dos postos de controle, cruzeiros marítimos ou na entrada de empresas.
O passageiro sopra o bafômetro e, enquanto recolhe sua mala no raio-X, tem o resultado e pode viajar tranquilamente, se está livre do novo coronavírus”. Enquanto isso não acontece, as soluções são demoradas. Reino Unido e Espanha, por exemplo, cogitam ordenar quarentena de 14 dias a cada viajante que cruzar suas fronteiras.